Quando eu tocar meu coração,
que pulsa sem parar… bate, bate,
cristalino! bate, bate… em meu peito.
Grita dentro de mim, como se fosse outro ser.
Fala quando está alegre, chora quando o desapontam,
Mas continua à bater dentro do meu peito.
Não tem lábios para falar na euforia, bate um pouco mais,
Na tristeza? chega quase parar.
No silêncio do meu peito, no escuro do meu corpo,
Lá se vê ele todo vermelho vivo!
Batendo, falando com o pulsar…
Os sentimentos do meu ser? quase os vejo falar.
Meu coração pulsa como criança,
é doce de tanto amar.
Repulsa as maldades, foge das crueldades,
de outros corações que não aprenderam a amar.
Bate coração! bate aqui em meu peito
fala comigo de qualquer jeito,
mas não para de bater…
Diz para mim como proceder, diz para mim como entender!
Aquilo que você aprendeu a dizer.
Amar!… Amar!… Amar! é som de batidas
desse coração tão pequeno.
Que está protegido dentro do meu peito,
Mas tão indefeso quanto aos lábios alheios.
Quando eu tocar meu coração,
vou dizer para não parar de bater.
Foi ele que me ensinou a viver,
foi ele que me ensinou a sentir,
que o AMOR é acima de tudo,
Pois é o amor que faz ele bater.